Seja bem-vindo ao Guia de Educação Financeira que irá explicar todos os detalhes para você fazer uma reserva de emergência!

Sumário

Conquistar o controle da sua vida financeira é fundamental para viver de forma tranquila. Há pessoas que têm uma relação complicada com o dinheiro, fazendo dele um problema. Isto acontece quando não se tem planejamento e os gastos se tornam maiores do que os ganhos.

No Brasil, a inadimplência cresceu de forma exponencial nos últimos anos. Já são mais de 60 milhões de inadimplentes, parte destes em situação de superendividamento, conforme dados da Serasa Experian. 

A bola de neve criada pelas dívidas e a consequente falta de dinheiro provocam perda de oportunidades. Com o CPF negativado, o consumidor enfrenta restrições que vão desde a possibilidade de o banco impedir a abertura de uma conta corrente até as recusas de vagas de emprego ou de renovação de matrícula em uma instituição de ensino. 

É uma situação cumulativa capaz de trazer preocupação, noites mal dormidas e, em casos mais extremos, até doenças. Mas para tudo isso há solução. Você já ouviu falar em educação financeira?

Como Fazer uma Reserva de Emergência

Educação Financeira:

Planejamento financeiro pessoal

Reserva financeira em primeiro lugar!

Comece a criar a sua reserva

Entenda o que é liquidez e a importância dela para sua reserva

Conheça os tipos de investimentos indicados para formar uma reserva

5 investimentos que poderão ajudar você

Para pequenos imprevistos, aprenda a cancelar gastos

Como se controlar para não mexer na reserva de emergência

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Planejamento 
financeiro pessoal

Capítulo 01

A educação financeira consiste no processo de informar e orientar sobre os produtos financeiros de forma que as pessoas tenham uma relação mais saudável com eles.

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Como Fazer uma Reserva de Emergência

Educação Financeira:

Seja bem-vindo ao 
Guia de Completo de declaração de Imposto  de Renda da 
Previdência Privada

Planejamento financeiro pessoal

Capítulo 04

Entenda o que é 
liquidez e a importância 
dela 
para sua reserva

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Entenda o que é liquidez e a importância dela para sua reserva

Antes de começarmos a falar sobre a importância da liquidez de um investimento, é preciso compreender o conceito do termo. 

Liquidez é a capacidade de transformar um ativo (bem ou investimento) em dinheiro. De forma mais simples, significa a facilidade de resgatar o valor inicial mais os rendimentos após fazer a operação. Quanto mais rápido, mais alta a liquidez. 

A partir dessas informações, é fácil compreender quando os especialistas dizem que a liquidez é o aspecto mais importante de um investimento, até mesmo mais do que o próprio rendimento. 

Para quem acha que a afirmação é exagerada, pense na seguinte situação: você conseguiu juntar uma boa quantia, mas não tem a facilidade de resgatá-la quando precisa. Na prática, não ter acesso ao dinheiro quando necessário é a mesma coisa que não tê-lo. 

Como a reserva financeira de emergência tem a finalidade de suprir situações inesperadas, isto é, aqueles momentos em que você não tem como prever que precisará do dinheiro, é importante que o recurso esteja aplicado em investimentos com alta liquidez  para que você não precise esperar muito tempo para acessá-lo.

Sendo assim, é importante que você saiba reconhecer algumas nomenclaturas utilizadas pelo mercado ao se falar sobre a liquidez dos investimentos:

  • Liquidez imediata ou D+0: 
    O dinheiro entra na sua conta no dia em que é solicitado o resgate; 

  • Liquidez diária ou D+1: 
    O dinheiro entra na sua conta no dia útil seguinte após a solicitação de resgate;

  • D+30: 
    O dinheiro entra na sua conta 30 dias após a solicitação de resgate; 

  • Liquidez no vencimento: 
    O dinheiro entra na sua conta na data de vencimento determinada no momento em que você fez o investimento. 
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Capítulo 05

Conheça os tipos de
investimentos indicados 
para formar uma reserva

Há vários tipos de investimentos disponíveis no mercado, todos eles com pontos fortes e fracos. Para a criação de uma reserva financeira de emergência é necessário observarmos três aspectos: liquidez, rentabilidade e possibilidade de resgatar o dinheiro sem prejudicar o rendimento.


Conheça os tipos de investimentos indicados para formar uma reserva

embora seja mais popular, a caderneta de poupança não é a melhor maneira de fazer o dinheiro render. Por isso, é importante conhecer outras opções mais atrativas e que poderão ajudar você a fazer a sua reserva de emergência.

AVALIAÇÃO:

Capítulo 06

5 investimentos que poderão ajudar você

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5 investimentos que poderão ajudar você

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Capítulo 07

Para pequenos 
imprevistos, aprenda 
a cancelar gastos

Depois de escolher como irá investir, é fundamental ter em mente que a reserva financeira de emergência não deve ser acionada em qualquer ocasião. Embora pareça óbvio, muitas pessoas imaginam que pela facilidade do resgate, proporcionada pela alta liquidez dos investimentos, é possível recorrer à reserva sempre que for “necessário” e repor os valores “quando der”. Não caia nessa armadilha! 

A melhor forma de construir a sua reserva de emergência é “esquecer” o dinheiro rendendo até chegar ao valor necessário para a cobertura de gastos referentes ao período entre três meses e um ano. Se você atingir a quantia necessária sem ter atravessado nenhuma emergência, continue sem mexer no dinheiro. Afinal, não podemos prever o futuro. 

Com a reserva em construção ou já criada, tenha sempre em mente que ela deverá ser utilizada em casos de urgência. Como já citamos, são situações como perda de emprego, doença na família, uma dívida descontrolada ou a reposição de um bem material que sofreu danos, como carro e casa. 

A reserva de emergência é aquele dinheiro que você espera não precisar usar, pois sabe que ele é utilizado em situações mais graves. Então, o ideal é não cair na armadilha de acionar os recursos para pequenos imprevistos com a promessa de que irá repor os valores. 

Em uma situação de pequenos imprevistos, o ideal é readequar os gastos mensais para conseguir resolvê-los sem prejudicar a reserva. Os filhos precisam de novos uniformes e sapatos? Apareceu a oportunidade de fazer um curso de qualificação para a sua área? Aquela viagem em família vai ficar mais cara do que imaginava? 

Essas são algumas situações em que é necessário gastar dinheiro, mas não há o caráter emergencial. O ideal para saná-las é você fazer aquela mesma lição de quando economizou para preparar a sua reserva de emergência: corte, ao máximo, os gastos eventuais e tente reduzir aqueles que são fixos ou temporários. 

Na verdade, é aconselhável sempre tentar economizar 30% da receita da família por mês. Esse valor, inicialmente, é direcionado para a formação da reserva de emergência. Depois que ela for criada, você pode continuar a economizar e investir para realizar sonhos materiais.

Como declarar PGBL e VGBL na Tabela Progressiva?

Capítulo 08

Quem investe em Previdência é obrigado a declarar o tributo?

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Como se controlar para 
não mexer na reserva 
de emergência

Se você chegou até aqui, já compreendeu a necessidade de ter uma reserva financeira de emergência. Aprendeu como visualizar no papel onde pode economizar para tirar os recursos para começar a construí-la. 

Você entendeu que essas economias podem não ser suficientes e, por isso, deve recorrer a investimentos específicos para fazer o dinheiro render. E também foi alertado de que uma vez que a reserva for criada, não deve cair na tentação de acioná-la a qualquer momento, mas somente em casos de urgência. 

Agora a última lição sobre a reserva de emergência é ter o autocontrole sobre ela, a disciplina necessária para que você realmente não mexa nesse recurso de forma desnecessária e corra o risco de perder o que construiu.

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Capítulo 09

Simulação: 
É possível juntar 
R$ 15 mil em um ano?

O que acontece se não declarar?

Como falamos, o ideal é economizar 30% do orçamento familiar por mês. Supondo que a renda total de uma família seja de R$ 4 mil, o ideal seria juntar R$1.200 por mês. Em um ano, só com esssa economia, se chegaria a R$ 14.400. 

Supondo que este valor tenha sido aplicado no Tesouro Selic, que tem rendimento de 7% ao ano, ele aumentaria para R$ 15.408, o que significaria que, em um ano, essa família já teria o valor total da reserva financeira de emergência. 

No entanto, economizar 30% do orçamento pode ser o ideal, mas não é tão simples assim. Vamos imaginar que você possa guardar R$ 250 por mês. Ao final de um ano, você teria R$ 3 mil. Uma vez aplicado no Tesouro Selic, esse valor chegaria a R$ 3.210. 

Imagine você, que não tem nenhum dinheiro sobrando neste momento, ao final de um ano ter uma reserva de emergência com mais de R$ 3 mil economizando apenas aquele dinheirinho que você gasta com lanche, cinema, sapato ou roupa. Aquele valor que você acha que é pouco, mas pode fazer muita diferença na sua vida. 

Pense sobre isso e comece agora a ter o controle financeiro da sua vida!


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Reserva financeira 
em primeiro lugar!

Uma das lições básicas da educação financeira é a compreensão sobre a necessidade de se criar uma reserva de emergência. Como o próprio nome já diz, significa guardar uma quantia para ser usada em situação de necessidade.

Reserva financeira em primeiro lugar!

Capítulo 02

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Capítulo 03

Comece a criar 
a sua reserva

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Se por um lado é certo que todos nós precisamos ter uma reserva financeira de emergência, por outro, é fato que muitas pessoas não sabem como começar a criá-la. Há quem pense que se trata de uma tarefa quase impossível, pois se já está difícil fechar as contas no fim do mês sem ficar no vermelho, como fazer para guardar dinheiro?

Ao visualizar os seus gastos, você deverá somar as despesas fixas e aquelas temporárias para saber quanto de dinheiro precisa por mês. É este valor que servirá de base para criar a sua reserva de emergência. 

De acordo com especialistas, a reserva de emergência deve ter recursos suficientes para a cobertura de um período mínimo de três meses. Quem quiser uma margem maior de tranquilidade pode estender esse intervalo para até um ano. 

Na prática, isso significa que, se a soma das despesas fixas com as temporárias der, por exemplo, R$ 2 mil, você deverá assegurar uma reserva com recursos entre R$ 6 mil (três meses) e R$ 24 mil (12 meses). 

Mas aí nós voltamos para aquela pergunta inicial: como juntar até 12 vezes mais do que se gasta quando a renda está apertada e quase nunca sobra dinheiro no final do mês? 

Você observou que no cálculo da criação da reserva de emergência não incluímos as despesas eventuais? É porque o dinheiro destinado a elas servirá de base para iniciarmos o fundo de emergência. 

Outra forma de aumentar esses recursos será economizando no que for possível nas despesas fixas e temporárias, como alternativas possíveis estão: reduzir a conta de luz; fazer substituições e priorizar promoções no supermercado; aproveitar descontos em pagamentos antecipados de mensalidades escolares; e negociar condições mais tranquilas de financiamento. 

Dito isso, você pode estar se questionando: “mas eu quase não tenho gastos eventuais, como vou fazer este pouco dinheiro se transformar na minha reserva de emergência?”.

Ou ainda “eu até gasto um valor considerável com despesas eventuais, mas mesmo que eu economize, vou demorar muito tempo até atingir a quantia necessária para o fundo de emergência. Como isto será possível?”. 

É aí que entra outro passo importante para a construção da reserva de emergência: fazer o dinheiro economizado render. Isso será possível investindo o valor que você tem disponível. 

Para isso, é importante conhecer as aplicações disponíveis no mercado. Um dos aspectos a ser considerado é que o investimento tenha alta liquidez, de forma que não haja surpresas quando precisar resgatar os recursos da reserva. Nós detalharemos melhor a questão nas páginas seguintes.

Comece a criar a sua reserva

Veja esta tabela hipotética relacionando os gastos em um mês qualquer:

Despesas fixas

Aluguel
Condomínio
Luz
Água
Internet
Supermercado
Plano de saúde
Escola das crianças
Transporte

Despesas eventuais

Viagem no feriado

Presente de aniversário para Ana

Cinema

Rodízio de pizza

Despesas temporárias

Financiamento 
do carro (24 x)

Troca dos armários da cozinha (10x)

Tesouro Selic


O que é? 
É um tipo de título público. Na prática, ao adquiri-lo, você estará emprestando dinheiro para o governo e garantindo o recebimento de rendimentos que serão pagos por ele. Você receberá tudo que investiu no título mais as taxas de juros sobre esse “empréstimo”. No caso do Tesouro Selic, o rendimento é a própria taxa Selic.

Liquidez: 
É diária, o que significa que o dinheiro estará disponível no dia seguinte após a solicitação do resgate;

Rentabilidade: 

Atrelada à Selic, atualmente em 6,5% ao ano;
Resgate do dinheiro x prejuízo do rendimento: não há perdas quando precisa resgatá-lo.


Avaliação:

É uma excelente opção para quem quer começar a construir uma reserva financeira de emergência. A transação é simples, sem grandes burocracias. Outra vantagem é que, por ser um título público, tem a garantia do Tesouro Nacional, logo, se configura como um dos investimentos mais seguros que o mercado pode oferecer.

CDB com 
Liquidez diária


O que é? 

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é uma forma de o banco fazer a captação de recursos para suas próprias atividades de crédito. Sua rentabilidade normalmente é mais alta do que a da poupança e varia de acordo com o montante aplicado e com o tempo que ficará retido.

Liquidez: 
é preciso estar atento, pois não é todo CDB que oferece liquidez diária, por isso, na hora de investir, se certifique de que esta é a opção. Sendo assim, você pode resgatar o valor a qualquer momento.

Rentabilidade: 

Como regra geral, é maior do que a da caderneta de poupança. A maior parte dos CDBs disponíveis no mercado está atrelada à taxa DI, que tem valor sempre muito próximo à Selic. Você irá observar que o rendimento do CDB vai ser sempre um percentual da DI, quanto maior este percentual, maior a rentabilidade.

Resgate do dinheiro x prejuízo do rendimento: 
O indicado é esperar, pelo menos, um mês após a aplicação para realizar o resgate. Antes disso, há cobrança de IOF. Também é válido lembrar que, por sofrer incidência de Imposto de Renda (IR) regressivo, a alíquota da tributação varia entre 15% e 22,5%, sendo o maior percentual cobrado para o resgate feito em até 180 dias, e o menor para quando a retirada é feita após 720 dias.

Avaliação:
O CDB com liquidez diária também é indicado para quem deseja fazer uma reserva de emergência. Vale destacar que, com relação ao rendimento, as corretoras costumam oferecer taxas mais atrativas do que os grandes bancos. Uma grande vantagem deste tipo de investimento é que possui cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

LCI e LCA com liquidez diária

O que são? 
A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são investimentos em renda fixa. Basicamente, as LCIs são os títulos de crédito imobiliário utilizados para financiar este setor. As LCAs seguem a mesma lógica, mas os valores são direcionados para o setor do agronegócio.

Liquidez: 
Também é preciso estar atento e se certificar na hora de investir, pois não são todas as LCIs e LCAs que possuem liquidez diária.

Rentabilidade: 

Semelhante ao CDB, logo, supera a da caderneta de poupança e está atrelada à taxa DI.

Resgate do dinheiro x prejuízo do rendimento: 
Semelhante ao CDB, logo, supera a da caderneta de poupança e está atrelada à taxa DI.

Avaliação:
As LCIs e LCAs com liquidez diária também são boas opções de investimentos para iniciar a reserva de emergência uma vez que possuem boa rentabilidade, facilidade no resgate e ausência da cobrança de taxas. Essas operações também têm a cobertura do FGC.

Fundos de Renda Fixa

O que são? 
Um tipo de fundo de investimento que mantém, pelo menos, 80% das aplicações em renda fixa, que podem ser títulos do Tesouro Direto, CDB, dentre outros títulos de renda fixa.
Na prática, este tipo de investimento é formado por recursos de diversos investidores, chamados de cotistas, que contratam um gestor ou uma corretora especializada para cuidar do dinheiro investido sempre com o objetivo de obter ganhos a partir da aplicação.

Liquidez: 
Em geral, possuem alta liquidez. Uma boa dica é escolher aqueles com liquidação em até D+1 para facilitar o resgate.

Rentabilidade: 

Apresenta uma boa rentabilidade, também atrelada à taxa de juros ou à inflação.

Resgate do dinheiro x prejuízo do rendimento: 
Esta informação varia de fundo para fundo, por isso, é importante estar atento ao prospecto do investimento. Avalie os prazos de cotização, liquidação e resgate.

Avaliação:
É um tipo de investimento mais indicado para investidores com perfil moderado ou arrojado. A principal vantagem dos fundos de investimentos é ter uma gestão profissional, mas exatamente por isso é cobrada uma taxa administrativa. Não há incidência de imposto de renda e não possui cobertura do FGC.

Fundos DI

O que são? 
Um tipo de fundo de investimento que tem a obrigatoriedade de manter 95% das aplicações em títulos públicos do Tesouro Direto ou títulos privados de baixo risco, como, por exemplo, os CDBs.

Liquidez: 
É diária, o que permite o resgate a qualquer momento.

Rentabilidade: 

Está atrelada à taxa DI.

Resgate do dinheiro x prejuízo do rendimento: 
Quase não há perdas quando é feito o resgate antecipado.

Avaliação:
É um bom investimento para quem quiser começar uma reserva de emergência, no entanto, algumas questões devem ser levadas em consideração, como o caso da cobrança de taxa de administração que interfere diretamente na rentabilidade.

Vale ressaltar que, para criar a sua reserva de emergência, você pode contar com o auxílio de uma corretora especializada que irá ajudá-lo a fazer um planejamento financeiro mais detalhado e mostrar quais investimentos podem ser mais interessantes. 

A orientação de especialistas é que o investidor sempre busque diversificar a carteira de investimentos para garantir melhor retorno financeiro.

  • Entenda que poupar é um objetivo para ajudar você a ter controle financeiro e deve ser um hábito na sua vida. 

  • O dinheiro poupado deve ser destinado a diferentes objetivos. O primeiro deles será a reserva de emergência, que tem caráter prioritário, feito isto, você irá direcionar o recurso para a realização daquilo que desejar. 

  • Entenda a importância do planejamento financeiro, que elimina os custos supérfluos e reduz os essenciais. Não encare o hábito de poupar como um sacrifício, mas como uma estratégia para realizar objetivos maiores. 

  • Elimine as compras por impulso. Esta é uma dica que poderá ajudá-lo a economizar muito! 

  • Pague as contas em dia, assim irá evitar os juros desnecessários e ainda poderá conseguir descontos como incentivo;

  • Em caso de endividamento, procure os credores para propor uma renegociação e efetuar o pagamento de forma que não estrangule o orçamento. 

  • Tenha disciplina! Se você quer realizar algo, deve ter persistência para concluí-lo.

Para isso, esteja atento às 
seguintes orientações:

09

Simulação: é possível juntar R$ 15 mil em um ano

A partir do conhecimento sobre a sua renda, as suas despesas e as oportunidades de investimento disponíveis no mercado, é possível consumir de modo mais consciente e fazer com que o dinheiro não seja um problema em sua vida. 

Infelizmente, a educação financeira ainda é pouco disseminada no Brasil. No entanto, os especialistas defendem que ela deve começar a ser ensinada nas escolas, pois quanto mais cedo se aprende a lidar com o dinheiro, mais proveitosa será esta relação.

Vale ressaltar que não se trata de economizar para gastar quando bem entender. A reserva financeira de emergência funciona como um “colchão” de segurança, aquele recurso a ser utilizado quando algo inesperado acontece. E como é impossível prever o futuro, o ideal é que todos nós tenhamos essa reserva assegurada. 

Compreender a importância da reserva de emergência é fundamental para iniciar o controle da sua vida financeira. Nós sabemos que há situações que não podem ser previstas e, para quase todas elas, precisaremos de dinheiro. Por isso, é preciso estar preparado. 

Desde 2014, quando a crise econômica atingiu o Brasil, milhares de trabalhadores perderam seus empregos. Este é um exemplo claro de um fator externo sobre o qual nenhuma dessas pessoas possuía ingerência, mas todas elas foram impactadas. Em caso de desemprego, ter um fundo de emergência é a melhor alternativa para atravessar esse momento de forma mais tranquila. 

Problemas de saúde são outro exemplo de situação inesperada na qual será preciso um gasto extra. Garantir que já se tenha o recurso disponível para esse tipo de emergência será menos uma preocupação. O equilíbrio financeiro ajuda a diminuir o transtorno emocional ao lidar com problemas dessa natureza. 

O pagamento de dívidas também pode se tornar uma emergência. O ideal é que se tenha o controle dos gastos para evitar o endividamento, mas caso aconteça de você se endividar, o jeito é acionar a reserva sem arrependimento. Pagar de uma vez implica na possibilidade de negociar descontos, enquanto deixar para depois significa prolongar a dívida e aumentar os juros. 

Outro exemplo de emergência é a reposição de bens materiais. É importante ressaltar que o dinheiro guardado não deve ser usado para trocar o carro por um modelo mais novo, mas, sim, em caso de um problema inesperado com o veículo. O mesmo é válido para a casa: você não vai gastar o recurso para pintar as paredes porque enjoou da cor atual, mas poderá utilizá-lo para intervenções e reparos urgentes. 

Agora que você já compreendeu a necessidade de se ter uma reserva de emergência, que tal partir para a prática? Neste e-book, iremos mostrar como construir esta reserva. Você irá aprender o que é preciso considerar na hora de economizar, como calcular a sua reserva, quais são os investimentos mais indicados para fazer o seu dinheiro render, dentre outras questões. Boa leitura!

Mas é só ter calma e se planejar. Seguindo alguns passos, qualquer pessoa pode começar a construir este fundo de reserva. O primeiro deles é conhecer todas as suas despesas. Em algum momento você já as colocou na ponta do lápis? 

Se você respondeu sim, provavelmente, deve ter uma noção de quanto gasta por mês, mas é bom atualizar esses números, caso tenha feito algum financiamento ou compra parcelada recentemente. Caso ainda não tenha anotado no papel os seus gastos, não perca mais tempo, agora é a hora. 

Ao detalhar a sua despesa mensal, você irá visualizar que há gastos fixos e outros que não são. O aluguel, o condomínio, a luz, a água, a internet, o supermercado e as mensalidades escolares, por exemplo, são aqueles tipos de contas que sempre vão chegar para você. 

Outras despesas são eventuais, como é o caso da compra de um eletrodoméstico, de uma roupa ou de um presente. Neste sentido, também considere a ida a um restaurante, ao cinema, a um show, uma viagem, isto é, são aqueles gastos que podem aparecer uma vez ou outra. 

Há ainda aquelas despesas que são temporárias, que vão perdurar por um tempo maior dentro do orçamento, mas têm prazo definido. É o caso de um financiamento, uma compra que foi parcelada em mais vezes e um remédio para um tratamento de saúde.

Quando falamos em “juntar dinheiro”, a poupança é o primeiro tipo de aplicação que vem à cabeça, por ser a mais conhecida entre os brasileiros. No entanto, ela não é a maneira mais atrativa de fazer as suas economias renderem. Vamos analisá-la sob os três aspectos que citamos:

Liquidez:
É alta e o resgate, quase instantâneo. Você pode efetuar o saque diretamente no caixa eletrônico.

Rentabilidade:
É muito baixa. Atualmente, ela rende 4,55% ao ano para aplicações feitas a partir de maio de 2012.

Resgate do dinheiro x prejuízo do rendimento:
A poupança possui uma data de aniversário e isso significa que, se você resgatar o dinheiro antes, irá perder em rentabilidade.